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A Representante do Fundo das Nações Unidas para População e Desenvolvimento (FNUAP / UNFPA, sigla em inglês) em São Tomé e Príncipe, Victória d’Alva, entregou ao ministro da Saúde, Edgar Neves, um primeiro lote de equipamentos de proteção contra a Covid-19, avaliado em cerca de 102 mil dólares, sem incluir as despesas internas. Para o efeito, a agência conseguiu mobilizar 500 mil dólares.

 

«É o resultado de todo um esforço que começou há algum tempo que incluiu além da mobilização de recursos, a aquisição e o envio, processos demorados, para poder assistir ao governo com equipamentos de proteção para continuar a prestar serviços durante esta pandemia», disse a responsável local do UNFPA.

 

Da lista de materiais de proteção individual fazem parte 27.000 máscaras, 5.500 viseiras, 1.000 óculos, 5.000 luvas, 1.500 batas e 3.000 fatos de proteção individual.

 

Outro objetivo da oferta, de acordo com Victória d’Alva, é colaborar com “setores que precisam destes equipamentos, nomeadamente os Centros de Aconselhamento de Violência Doméstica e o Registo de nascimento de bebés nas maternidades. Em parceria com o Ministério vão poder prestar serviço com maior segurança, sob a liderança do Ministério da Saúde”.

 


Fatos, batas, óculos, viseiras, luvas e máscaras estão entre os
materiais de proteção individuais doados pelo UNFPA

A agência das Nações Unidas continua com o exercício de adquirir e fazer chegar a outra parte de materiais ao país, no âmbito de apoio ao governo são-tomense no combate à pandemia.

 

O ministro da Saúde, por sua vez, admitiu que “os desafios que se avizinham são muito grandes”, porque “a pandemia não dá tréguas”. Por isso, a oferta deste “parceiro essencial” para nós, que é o FNUAP, “independentemente do valor material que é grande, dá-nos uma margem de conforto material e espiritual para podermos continuar os nossos desafios”.

 

“Os recursos humanos não podem avançar sem terem meios necessários para poderem trabalhar”, frisou Edgar Neves, quem, em nome do governo, agradeceu a doação do UNFPA.

 

O dirigente voltou a insistir que todos nós aqui somos agentes de saúde pública neste grande combate” contra a pandemia.