Uma delegação do governo da Região Autónoma do Príncipe esteve no escritório do UNFPA, em São Tomé, para continuar o diálogo iniciado no encontro realizado no início do ano, em Santo António, com os representantes das agências das Nações Unidas.
O presidente do governo regional manifestou um conjunto de preocupações, com destaque para a necessidade de se “estancar o fluxo de evacuação médica” relacionado, entre outros, com a “saúde das mulheres”; assim como “levar os cuidados primários às famílias”.
Filipe Nascimento sublinhou que uma das prioridades é “a extensão do Hospital Dr. Manuel Quaresma Dias da Graça com capacidade cirúrgica”.
Referiu ainda que há um défice de recursos humanos, nomeadamente parteiras e pôs acento na capacitação, “sobretudo de jovens”.
Na troca de ideias com os oficiais de programas, falou-se da pertinência de se realizar um “debate regional sobre a saúde”; bem como a “criação de uma plataforma digital especializada” com coordenação orientada para a solução.
Os especialistas da agência estão convencidos que “pode-se fazer grandes coisas com poucos recursos e melhor coordenação”. Entretanto, é fundamental uma “apropriação” por parte do governo regional.
É a primeira vez, que uma delegação de alto nível do executivo da RAP visita o escritório do UNFPA. Integraram a missão, o secretário regional de Infraestruturas, Obras e Ordenamento Territorial, Carlos Pinheiro, e o assistente de Comunicação do governo regional, Teobaldo Cabral.