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Encontro com os parceiros de implementação alerta sobre a necessidade de acelerar os resultados transformadores

Encontro com os parceiros de implementação alerta sobre a necessidade de acelerar os resultados transformadores

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Encontro com os parceiros de implementação alerta sobre a necessidade de acelerar os resultados transformadores

calendar_today 07 September 2023

A Encarregada do Escritório, Victória D'Alva, na abertura do encontro com os parceiros de implementação
A Encarregada do Escritório, Victória D'Alva, na abertura do encontro com os parceiros de implementação

UNFPA promoveu um encontro com os parceiros nacionais, no âmbito da implementação do oitavo programa de cooperação, que tem como finalidade acelerar os três resultados transformadores.

A Encarregada do Escritório sublinhou o perfil que os parceiros devem ter: “capacidade técnica para realizar as atividades, de gerir os fundos disponibilizados e de prestar contas, tanto financeira como programática”.

“Depois de terem assinado o Plano de Trabalho e a Carta de Acordo, esta sessão serve para assinalar os destaques relacionados com o programa de cooperação em curso e do novo Manual de Trabalho com o UNFPA”, acrescentou Victória D’Alva.

Esta responsável alertou também que a metodologia aplicada até agora, que é trabalhar com os parceiros estratégicos, tendo em conta as caraterísticas da administração do país, poderá mudar no futuro, se os resultados não forem satisfatórios, por um lado. E, por outro, a elevação de São Tomé e Príncipe como estado de desenvolvimento médio poderá igualmente influenciar na decisão.

Uma opção é que os interessados em implementar os programas participem em concursos, em função dos critérios definidos para terem acesso aos fundos e prestar contas.

“É preciso fazer diferente para acelerar os resultados transformadores, porque no próximo ano vai-se analisar os avanços alcançados no quadro dos 30 anos da Conferência Internacional sobre População e Desenvolvimento, (CIPD30)”, reiterou.

A reunião permitiu a troca de opiniões e o esclarecimento de algumas dúvidas. Os  participantes tomaram igualmente consciência da necessidade de afinar a coordenação intersectorial e aproveitar as sinergias, de modo a dinamizar os aceleradores de intervenções estratégicas.

Note-se que o programa está empenhado em aumentar as necessidades satisfeitas em planeamento familiar, especialmente entre as adolescentes e jovens raparigas de 60 para 75 por cento, até 2027, e ajudar a reduzir a taxa de mortalidade materna de 130 para 70 mortes maternas por 100.000 nados-vivos até 2030.

Pretende-se atingir três resultados principais relacionados com a “qualidade dos cuidados e serviços”; “género e normas sociais”; bem como “adolescentes e jovens”.


O esforço a ser desenvolvido nos próximos anos visa melhorar o “acesso universal e equitativo à saúde e direitos sexuais e reprodutivos, planeamento familiar, saúde materna, informação e serviços de violência baseada no gênero, incluindo os produtos”; “assegurar o acesso à informação e a abordagem de gestão integrada para tratar da violência baseada no género e normas sociais e de género discriminatórias”; assim como “reforçar as competências e oportunidades para adolescentes e jovens, em particular raparigas adolescentes, para assegurar a sua autonomia corporal, liderança e participação, e para construir o capital humano”.