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O Escritório do UNFPA no país espera receber dos parceiros de implementação, até final de agosto, os relatórios financeiros relacionados com os fundos já desbloqueados para a realização de atividades e a programação para o que resta do ano, com o respetivo orçamento.

Foram as recomendações saídas do encontro com os representantes das instituições parceiras em que também participaram os responsáveis de programas.

“Os relatórios de progresso foram apresentados, mas isso não significa que estejamos muito bem. A média aponta para uma utilização de recursos recebidos em 56%, mas individualmente ninguém chegou a 70%”, alertou a Encarregada do Escritório.

Os primeiros meses do corrente ano serviram para encontros setoriais de programação.

Victória d’Alva exortou-os a melhorar a performance, já que “a diretora regional estabeleceu como meta a utilização de 95% dos fundos disponíveis”.

O escritório disponibilizou-se em ajudar os que tenham mais dificuldades em lidar com esses processos.

O objetivo do encontro foi “desenhar o que vai ser feito até final do ano”. 2022 é um ano especial, porque está a terminar o sétimo programa de cooperação com o país.

“O último ano de um ciclo é muito desafiador. Temos que acabar de implementar o programa em curso e, ao mesmo tempo, preparar o que vai começar em 2023, em que uma das etapas foi a sessão que fizemos há alguns meses para ter elementos para trabalhar no próximo ciclo”, explicou D’Alva.

Os participantes foram informados de forma sumária sobre as áreas fundamentais de intervenção do próximo programa de cooperação com o país, que está em fase de finalização.

Trocou-se impressões sobre a operacionalização da Rede Vida, no quadro da estratégia de combate à violência doméstica e sexual; assim como o ponto de situação relacionado com a realização do próximo Recenseamento Geral da População e Habitação, tendo em conta a importância de dados estatísticos na formulação de programas.

Entretanto, os parceiros foram aconselhados a realizarem as atividades antes do final do ano, porque espera-se alterações no sistema financeiro da agência, que entrará em vigor em janeiro de 2023. Daí a necessidade de deixar tudo concluído mais cedo. Tradicionalmente, o fecho de contas era feito no início do ano seguinte.

Recorda-se que o ciclo programático das Nações Unidas é de 5 anos. O sétimo Programa de Cooperação começou em 2017 e devia ter terminado em 2021. A pandemia da Covid-19 obrigou a extensão por mais um ano.