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Os jovens santomenses e seus colegas africanos reiteraram o engajamento em implementar as recomendações saídas da cimeira de Nairobi, Quénia, sobre os 25 anos da Conferência Internacional sobre População e Desenvolvimento. Disponibilizaram-se igualmente a contribuir para a disseminação do Dividendo Demográfico, num contexto marcado pela pandemia da Covid 19.

São Tomé e Príncipe participou de forma virtual, na 2ª edição de “25horas de Dakar”, Senegal, entre os dias 21 e 22 de junho, organizada pela Rede de Jovens e Adolescentes Africanos (AfriYAN) com o apoio do Fundo das Nações Unidas para População e Desenvolvimento (UNFPA).

No certame, houve espaço para os jovens fazerem o balanço e falarem dos desafios na implementação das recomendações do CIPD25.

O Dividendo Demográfico foi igualmente abordado, a partir das lições aprendidas da urbanização de Dakar.

A segunda edição das “25 horas de Dakar” teve ainda como objetivos: “fazer o ponto de situação no que respeita à implementação das dez recomendações saídas da primeira edição do evento;  “continuar a mobilização dos jovens a favor dos resultados transformadores, para assegurar a equidade do género e a autonomia efetiva de mulheres e jovens”; assim como “reforçar a advocacia para a aceleração na aplicação dos engajamentos de Nairobi e o roteiro da União Africana sobre o Dividendo Demográfico, tendo em conta as consequências da pandemia da Covid 19”.

Para a Rede de Associações Juvenis Santomenses o balanço é “positivo, não obstante o processo de nomeação do novo Comité Executivo da AfriYAN, pela Assembleia Geral, que não condiz com a África que queremos, porque não foi justa, nem transparente”.

A delegação santomense integrou os representantes de treze associações afiliadas na (UAJSTP/SPD), lideradas pela sua presidente Iracelma Carvalho.

O ministro da Juventude, Vinício de Pina, a diretora do Instituto da Juventude, Esperança Viana e um representante do Instituto Nacional de Estatística juntaram-se ao evento.

Após o êxito da primeira edição da primeira edição das “25 horas de Dakar”, devido a sua contribuição na aplicação das agendas nacionais e internacionais em matéria de desenvolvimento UNFPA e AfriYAN decidiram institucionalizar o evento.

A edição de 2021 esteve vinculada ao tema da União Africana: “Artes, Cultura e Património: uma alavanca para construir a África que queremos”. A organização continental reconhece o papel determinante das Indústrias Culturais e Criativas (ICC) na realização dos objetivos da Agenda 2063 no que concerne ã integração regional, crescimento e desenvolvimento económico inclusivo e durável.

A aspiração 5 da referida Agenda visa “uma África com uma identidade cultural forte, uma herança comum, valores e uma ética partilhadas”.