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Melcias nasceu com quase 3kg às 6h e 39min do dia 1 de janeiro. O primeiro bebé de 2024 é o sexto de Micilene Ramos. Foi a oitava gestação da mãe de 39 anos. Com o aconselhamento da equipa técnica, ela decidiu fazer o procedimento para parar de ter mais filhos. O menino e a mãe receberam um kit de produtos básicos financiado pelo UNFPA no quadro da parceria com o Ministério da Saúde para os primeiros bebés do ano em todo o país.

Para o responsável do Programa ligado à Saúde Reprodutiva, o patrocínio do UNFPA de kits para os primeiros bebés do ano em todo o país, “não é um gesto para premiar o nascimento. Neste caso, é a sexta criança. É uma mãe feliz, apesar do número de filhos; sobretudo, naquilo que foi a atitude da Maternidade e a sua equipa técnica, em que numa situação de multiparidade, os técnicos da instituição conseguiram convencer a mãe a fazer um stop”.

“Estamos convencidos que a intervenção feita está de acordo com o diálogo entre a equipa técnica e a mãe e sabemos que mais uma mulher entrou para o Planeamento da família. Neste resultado, é que o UNFPA insiste e apoia. A prenda vai para a mãe e para a criança”, sublinhou o Dr. José Manuel Carvalho.

 

O ministro da Saúde agradeceu a parceria com o UNFPA, que tem assegurado um conjunto de bens básicos necessários para os primeiros dias de vida das crianças.

“Ajudam a mãe, tendo em conta que o país tem imensas dificuldades. O Estado deveria ter capacidade de dotar a todos os que nascem com este tipo de bens básicos”, disse Celso Junqueira.

Por outro lado, “temos feito esforço, através do parceiro UNFPA de dotar a Maternidade de meios e capacitação de profissionais não só na unidade de referência, que é o Hospital Ayres de Menezes, mas também das Áreas de Saúde. Nós temos bons indicadores, graças a esta parceria e aproveitamos para agradecer a mãe que escolheu a nossa instituição para dar a luz, embora seja a oitava gesta e sexto filho. É preciso ter confiança nas instituições e seus profissionais. Temos uma equipa de trabalho capaz e experiente. Prova disso é que este nascimento foi um bocado difícil, mas acabou por correr bem, tanto para a mãe como para a criança”, sublinhou o governante.

Junqueira insistiu na necessidade dos cidadãos aderirem ao Programa de Planeamento Familiar, porque “nós sabemos que a capacidade do país de suportar muita gente não está fácil. É preciso que as pessoas tomem consciência que os filhos não são a riqueza do pobre, mas também podem empobrecer o país”, alertou.


O Encarregado do Programa, Dr. José Manuel Carvalho,
em representação do UNFPA.

O titular do Ministério da Saúde, Trabalho e Assuntos Sociais prometeu continuar a trabalhar para que “as nossas instituições de saúde, sobretudo, tenham capacidade de responder com qualidade o serviço que for solicitado. Neste caso, estamos a falar de nascimento. Precisamos garantir a vida da mãe e a do bebé”.

Por sua vez, o técnico responsável, em representação da agência, reiterou “a nossa disponibilidade em continuar a apoiar o Ministério da Saúde, noutras vertentes, em relação à Saúde Materna, jovens, adolescentes e mesmo a infantil”.