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O próximo Recenseamento Geral da População e Habitação terá lugar nos primeiros meses de 2024. Inicialmente previsto para 2023, o cronograma teve que ser atualizado em função das condições existentes.

Os trabalhos preparatórios estão em curso e inclui duas etapas importantes: fazer a cartografia e o recenseamento piloto, processo programado para o ano que vem.

“Temos de fazer a cartografia censitária, que é outro censo. Quando vamos para o terreno, já sabemos de antemão que naquela casa, por exemplo, existem três ou quatro pessoas e vamos atualizar. A cartografia é para identificar as pessoas. Faz-se a georreferenciação, agora que estamos no mundo digital. É um processo de planeamento para que depois passemos a recolha propriamente dita dos dados do censo”, explicou Elsa Cardoso, diretora-geral do Instituto Nacional de Estatística (INE).

O recenseamento deveria ter sido realizado em 2022. O último foi em 2012. É um exercício que se faz cada dez anos. Devido à pandemia, não foi possível fazer a mobilização de recursos, porque naquela altura todas as atenções estavam viradas para a Covid.

 

Entretanto, o Banco Mundial garantiu financiar a operação e o UNFPA, parceiro tradicional do INE, também está disponível em colaborar tecnicamente no processo.