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O primeiro bebé de 2023 nasceu às 00:07 minutos de 1 de janeiro de 2023. A segunda, cerca de nove horas depois, na Maternidade Central, no Hospital Ayres de Menezes.

Jayro Ramos é o quarto filho de Angelita Ramos, de 37 anos, que se manifestou muito “feliz” e considerou ter sido “uma bênção”. A diferença de idade entre os filhos é de cinco anos.

“Já não penso ter mais filhos, até porque a idade não perdoa”.

 A gravidez foi “muito tranquila”. Mas “o parto foi um bocado lento. A expetativa era que a criança nascesse em 30 de dezembro de 2022. E nos últimos dias, estava no vai e vem entre a casa e a maternidade. A bolsa estoirou em casa e foi sem dor. Quando cheguei aqui complicou um bocado. Fui bem atendida pela equipa que estava de serviço. Graças a elas, senão não sei o que seria deste bebé”, descreveu.

A mãe de quarta viagem recebeu o kit com o enxoval entregue pelo ministro da Saúde, Célsio Junqueira, patrocinado pelo FNUAP, o que já é tradicional e ficou muito agradecida.

Desejou que 2023 seja “um ano de muita paz, muita harmonia e tranquilidade para todos nós”.

Moanila Quintas, por sua vez, teve a sua bebé cerca das 09:00. É a sexta criança que trouxe ao mundo. Já tem outras duas meninas e três rapazes, produtos de dois relacionamentos. Três com um pai e outros três com o segundo companheiro. O primeiro parto foi com 18 anos e agora tem 37.

Os filhos “foram aparecendo”, mas Moanila diz que a menina é a última, após receber a prenda.

O ministro da Saúde, Trabalho e Assuntos Sociais afirmou que o propósito é melhorar cada vez mais o atendimento aos utentes, com o envolvimento da “equipa de profissionais da Saúde, em conjunto com as orientações políticas e o apoio dos nossos parceiros”.

“Não nos esqueçamos que esta ação tem o patrocínio do FNUAP, uma agência das Nações Unidas, que colabora imenso com o setor materno-infantil. Estamos a congregar esforços para articular e oferecer o melhor serviço de saúde à população residente em São Tomé e Príncipe”, sublinhou Célsio Junqueira

O titular da Saúde recordou “que há nascimentos nas maternidades das áreas de saúde e na Região Autónoma do Príncipe, que também receberam estes kits para os primeiros bebés”

“O parto institucionalizado é um dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. É verdade que temos uma boa cobertura, mas em determinadas localidades como Roça Java, Bombaim, zonas de difícil acesso, há muitas dificuldades, mesmo em termos de ambulâncias. Treinamos os agentes de saúde comunitária para fazerem partos. A verdade é que devemos levar essa cobertura universal de saúde a todo o local onde existe um residente. É nossa obrigação”, reforçou Célsio Junqueira.