Foi ao Centro de Saúde do referido distrito para pôr um implante, depois de se ter informado sobre os diferentes contracetivos disponíveis. Optou por Jadel, devido à possibilidade de 5 anos de espaçamento, tempo para terminar os estudos, incluindo uma formação superior.
«Eu soube da existência deste método de longa duração, através de uma colega que tinha uma situação idêntica. E também vou aconselhar as minhas companheiras a fazê-lo, para poderem garantir melhor o seu futuro», afirmou.
A estudante garante que a decisão foi tomada em conjunto com o seu companheiro.
Segundo a enfermeira Sortiana Lima, “o método mais procurado é Jadel, sobretudo por adolescentes e jovens raparigas, porque as ajuda a estudar e a concretizar os seus sonhos”. Entre novembro e princípios de dezembro foram feitos cerca de 10 implantes.
«Os métodos de longa duração têm estado no centro das campanhas de sensibilização que temos feito também nas comunidades. É nosso trabalho de dia a dia», garantiu a técnica de Saúde Reprodutiva.
Entretanto, tem havido algumas desistências. “Muitas inserem, ma depois vêm retirar, devido a algumas desvantagens do próprio método, como o “spotting”, ou seja, perdas irregulares de sangue, que são normais, durante as primeiras semanas, mas que causam algum desconforto”, explicou.
«Mas vamos insistir na sensibilização, para tentar conquistar mais utentes com vista à utilização dos métodos de longa duração», sublinhou Sortiana Lima. Essas opções contam com o financiamento do Fundo da Índia.
As estatísticas apontam para uma adesão cada vez maior a métodos de longa duração, particularmente nos distritos da periferia.