Nenilda Bandeira, 18 anos, trouxe Aliane ao mundo. A primeira filha nasceu 1:30 da manhã, com pouco mais de três quilos. Foi um parto normal.
«Sinto-me satisfeita pelo prémio. Agradeço e desejo um Bom Ano Novo a todos. Prometo que vou cuidar da minha filha, continuar para terminar os meus estudos para que amanhã possa ser alguém na vida», declarou muito feliz.
Para o ministro da Saúde, Edgar Neves, “é sempre bom saber que nascem crianças e com saúde. Mas também aproveitamos para aconselhar às mães quanto à questão do planeamento familiar, as medidas todas que têm que tomar e ainda mais no atual contexto da pandemia.
A encarregada do Escritório do UNFPA, Victória d’Alva, acrescentou que ser mãe ainda menor de idade, também preocupa a organização e as autoridades nacionais, porque “uma gravidez na adolescência pode provocar a morte da mãe. É uma gravidez de risco. Este grupo alvo deve continuar a ter uma atenção especial, para além da sensibilização. Faz parte da assistência que nós damos ao Ministério da Saúde”.
Por sua vez, Ermilita da Silva, de 29 anos, teve o seu 4.º parto, uma hora depois, às 2:30. “Sinto-me feliz por ser a primeira menina”, que nasceu com pouco mais de 4 kg, de cesariana. Os outros três são rapazes. Agradeceu por ter recebido prendas para a sua filha que, na ocasião, ainda não tinha nome.
A responsável do Escritório da agência no país enquadrou a simbólica ação na “assistência permanente à Saúde Reprodutiva e, em particular, à Saúde Materna. Um dos resultados transformadores da organização é reduzir as mortes maternas. É um processo que passa pelo incentivo ao planeamento familiar, a melhoria da qualidade da prestação de serviços com pessoal qualificado e instrumentos de trabalho”.
Além de patrocinar as prendas para os primeiros bebés de 2021, este ano, em particular, a maternidade recebeu materiais e alguns equipamentos, nomeadamente extratores e concentradores de oxigénio, entre outros, que “vêm ajudar imenso na resposta a situações mais críticas”.
«Este conjunto de materiais foi também entregue a todas unidades nos distritos, incluindo a Região Autónoma do Príncipe. Tudo isso patrocinado pelo UNFPA, a quem, em nome do governo, reiteramos os nossos agradecimentos por esta parceria que vem de longa data e irá continuar», sublinhou o ministro da Saúde, Edgar Neves.