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UNFPA melhora competências na gestão de produtos de Saúde Reprodutiva e Planeamento Familiar

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UNFPA melhora competências na gestão de produtos de Saúde Reprodutiva e Planeamento Familiar

calendar_today 09 December 2022

Abertura da formação presidida pelo Encarregado de Programa, Dr. José Manuel Carvalho
Abertura da formação presidida pelo Encarregado de Programa, Dr. José Manuel Carvalho

Durante duas semanas, técnicos e pontos focais do Programa de Saúde Reprodutiva de níveis central, distrital e local foram formados no aplicativo MSupply de gestão de produtos farmacêuticos.

A formação foi teórica e prática. A primeira parte, dirigida a todos os gestores centrais e dos Centros de Saúde dos distritos, permitiu “introduzir os formandos nas potencialidades do aplicativo de gestão, ver as diferentes funcionalidades e mostrar aos utilizadores como utilizá-lo. A começar pelo inventário, passando pelas encomendas, até a distribuição”, explicou consultor responsável pela formação da Fundação MSupply, sediada na Costa do Marfim.

Na segunda etapa, Alassane Kamagaté esteve dois dias em cada armazém central dos distritos para instalar e ensinar os pontos focais a utilizarem a ferramenta.

O Encarregado do Programa sublinhou, na abertura da formação, que o FNUAP decidiu reforçar o Sistema de Saúde, concretamente o Programa de Saúde Reprodutiva, com este aplicativo, porque “urge da vossa parte uma responsabilização maior. Urge obter dados fidedignos com respeito à gestão logística de produtos de Saúde Reprodutiva. Hoje, já não podemos estar a viver de apontamentos manuais”.

“São Tomé e Príncipe não pode estar na cauda de países que usam a tecnologia. Vocês são uma vez mais chamadas e chamados para aprenderem e implementarem o aplicativo. Caso não estejam interessadas ou interessados nesta responsabilização, digam agora. O FNUAP junto à Direção dos Cuidados de Saúde procurará encontrar uma alternativa”, acrescentou Dr. José Manuel Carvalho.   

Ele insistiu que os dados fidedignos são fundamentais para a tomada de decisão, tanto pela Direção dos Cuidados de Saúde, o Programa de Saúde Reprodutiva, como para o FNUAP. Informações imprecisas e tardias, por exemplo, sobre o consumo médio mensal de certos produtos podem levar à rotura do stock, como já tem acontecido.

“O FNUAP quer apoiar, mas para continuar a sua ação precisa de informações, de dados”, reiterou o médico.


O responsável de Programa repisou que a responsabilização estende-se aos pontos focais de Saúde Reprodutiva nos Postos de Saúde. Por isso, a adoção de uma metodologia diferente.

Por outro lado, as condições técnicas estão reunidas. Os técnicos e pontos focais têm acesso a computadores de mesa e tabletes adquiridos pela agência.

“Estes equipamentos são para serem usados por pessoas que têm de fazer os relatórios para vocês, os responsáveis. E a responsabilização é a mesma. O investimento é grande. Neste momento, ronda os 70 mil dólares. A reforma exige alguma competência e é isso que estamos a dar-vos”, frisou.

“É a última vez que o FNUAP vai investir numa aplicação eletrónica com respeito à gestão logística e à informação dos produtos”, concluiu José Manuel Carvalho.  

A Fundação MSupply foi contratada para instalar e formar todas as partes interessadas no aplicativo, que parece ser mais acessível e operacional do que o Channel. Por outro lado, também está a ser utilizado no país pelo Fundo Nacional de Medicamentos, financiado pelo Fundo Global.

UNFPA já tinha investido no Channel, outro programa de gestão de stock de produtos farmacêuticos, mas sem resultados práticos.